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sábado, 26 de setembro de 2009

Completando o estudo...

Germinação da Semente

A semente madura, quando liberada pela planta, geralmente possui um embrião em estado de dormência, isto é, metabolicamente inativo, capaz de suportar condições adversas do meio ambiente, além de uma quantidade razoável de reserva.

A quantidade de reserva é bastante variável. Assim, em sementes de alface, muito pequenas, as reservas são suficientes para manter o crescimento do embrião durante alguns dias. Nas sementes de ervilha, que, são maiores, as reservas são suficientes para várias semanas e, num caso extremo, como o coco-da-baía, a plântula, em um período de 15 meses, só consome metade das reservas acumuladas.

As reservas das sementes estão constituídas por lípides, principalmente óleos, uma vez que eles fornecem grandes quantidades de energia por unidade de peso. Além de lípides, possuem proteínas, carboidratos, incluindo ainda os componentes do citoplasma, como ácidos nucléicos, vitaminas, coenzimas, enzimas e sais minerais. A predominância dessas substâncias varia de semente para semente.

O teor em água das sementes é muito baixo, em torno de 5 a 20% do peso fresco (os tecidos ativos vegetais normalmente possuem de 80 a 95% de água). Devido ao baixo teor hídrico, o metabolismo das sementes é muito baixo.

Durante a germinação, o primeiro fenômeno que ocorre é a absorção de água, que envolve tanto embebição como osmose.

Germinação de semente de feijão

As enzimas, presentes na semente, agora hidratada, promovem a hidrólise das reservas insolúveis. Assim sendo, o amido é hidrolisado até a formação de glicose. A glicose é utilizada na respiração da plântula que inicia o seu crescimento.

As outras substâncias também hidrolisadas serão utilizadas na respiração celular e nas regiões de crescimento da plântula. Os tecidos de reserva são gastos e desaparecem como o endosperma; outros morrem e secam, como acontece com os cotilédones.

A temperatura é um fator decisivo na germinação das sementes, assim como o teor de oxigênio do meio ambiente.

Algumas sementes têm a germinação dependente da luz. São as sementes fotoblásticas positivas. Nelas o metabolismo só é ativado e ocorre germinação em presença de luz. Como exemplo, citamos algumas variedades de alface e do tabaco.

Germinação de semente de milho

Sobre Flores...


Função

A função da flor é mediar a união dos esporos masculino (micrósporo) e feminino (megásporo) num processo denominado polinização.

Muitas flores dependem do vento para transportar o pólen entre flores da mesma espécie. Outras dependem de animais (especialmente insetos) para realizar este feito.

Pétalas

Peças florais de cores variadas, têm a função de proteger os órgãos reprodutores. O seu conjunto forma a corola.


Órgãos de reprodução

O androceu é a parte masculina da flor e é formado por estames.

Os estames são órgãos reprodutores masculinos, cada um é constituído pelo filete e pela antera.




O gineceu é a parte feminina da flor e é formada pelos carpelos.

Os carpelos são órgãos reprodutores femininos, cada um é formado por um estilete, um estigma e um ovário.



Bio Duvidas

Qual é a diferença entre fruta e legume?

A resposta varia conforme a pessoa para quem você fizer a pergunta.

Um cientista vai responder que fruto - e não fruta, já que o termo técnico correto é masculino - é a estrutura desenvolvida a partir do ovário de uma flor fecundada. O mesmo cientista dirá também que os legumes são um tipo de fruto, que tem como característica o fato de ser duro, seco e ter as sementes protegidas por uma vagem - caso, por exemplo, do feijão, da ervilha, do amendoim e da lentilha.

Nas feiras e quitandas, porém, a rigidez da classificação científica dá lugar a um critério bem mais simples. Para agricultores e donas-de-casa, os frutos doces são chamados de frutas e o resto vira legume. "Não se trata de uma definição técnica, mas de uma distinção popular que se consagrou pelo uso", afirma o biólogo Marcos Arduin, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

Dessa forma, frutos adocicados, como o abacate, o caqui, a uva e a banana, recebem o nome de frutas. Outros mais salgados ou azedos - como o tomate, o chuchu e a berinjela - são considerados legumes. "Esse estilo de classificação ampliou a categoria dos legumes. Com ele, há espaço para incluir raízes (como a cenoura e o rabanete), ramos (como brócolis) e grãos (como o arroz e o girassol)", diz Marcos. Caso curioso é o do morango. Nem todo mundo sabe que ele é, na verdade, um falso fruto. O que nós comemos é só uma parte da flor - o receptáculo -, que fica carnoso e cheio de suco depois da fecundação. Os frutos verdadeiros são apenas os pequeninos grãos que parecem sementes enfeitando sua casca vermelha.

Fonte: Revista Mundo Estranho - Edição 91