Para chegar a um diagnóstico de morte cerebral, o paciente não pode estar sobre influência de anestésicos ou outros medicamentos que possam interferir com suas funções cerebrais. A medição da atividade do cérebro via EEG (eletroencefalograma) deve ser "reta", ou seja, sem picos que evidenciem a transmissão de sinais nos neurônios. Esse estado está ligado ao fim da passagem de nutrientes do sangue para as células nervosas, resultando na morte do órgão, embora, na prática, seja difícil medir a parada completa da atividade dos neurônios.
O paciente em coma irreversível também não apresenta nenhum sinal de consciência e é incapaz de manter suas funções vitais, como circulação, respiração e batimentos cardíacos, sem o auxílio de aparelhos. É necessário esperar porque pacientes nessa condição podem voltar ao chamado estado vegetativo permanente, no qual as funções automáticas do organismo (envolvendo o coração e os pulmões) retornam, embora a consciência esteja perdida definitivamente.
Há 7 anos
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